ABSTRACT
Background: homeopathy is a means permitted in organic agriculture to control disease and plagues; biotherapics are a practical means for farmers to intervene on the health of plants in agro-ecological systems of production. Aims: to establish whether a biotherapic of A. solani may interfere on the in vitro development of the fungus and whether it affects the severity of early blight on tomato-plants in greenhouse. Methods: the effect of the biotherapic on the fungus was evaluated through the percentage of germinated spores under microscope and the growth of colonies in a culture medium. Treatments used were: biotherapic 26cH, 27cH, 28cH, 29cH and 30cH; sterilized distilled water; and diluted and agitated hydroalcoholic solution. The effect of the biotherapic on the development of disease was evaluated in 4 experiments in greenhouse. Plants were kept in vases and subjected to artificial inoculation of the fungus after the application of treatments. Evaluation of disease was carried out through diagrammatic scale. Results: no treatment affected the germination of spores or the development of fungus colonies in the culture medium. In the first test, treatment 26cH differed from water in Tukey?s test at 5% but did not differed from diluted and agitated hydroalcoholic solution. In the second test, treatments 27cH and 28cH showed significant difference from both water and hydroalcoholic solution with an average control of disease of 57% and 62% respectively. The other 2 tests did nor exhibit any significant effect. Conclusions: there was no direct effect of the biotherapic on the fungus, but there was an effect on the severity of the disease. Factors affecting the efficiency of the biotherapic must be better understood before it can be recommended to farmers for the management of early blight in tomato-plants.
Introdução: a homeopatia é um recurso permitido na agricultura orgânica, para o controle de doenças e pragas; bioterápicos constituem numa maneira prática para produtores intervirem na saúde de plantes, em sistemas de produção agro-ecológico. Plantas de tomate podem ser afetadas por várias doenças [...] Objetivos: verificar se o bioterápico A. solani pode interferer no desenvolvimento in vitro do fungo e se afeta a severidade da pinta-preta em plantas de tomates produzidas em estufa. Metodos: o efeito do bioterápico sobre o fungo foi avaliado através da porcentagem de esporos germinados, observados por microscopia e pelo crescimento de colônias em meio de cultura. Os tratamentos usados foram: bioterápico 26cH, 27cH, 28cH, 29cH e 30cH; água deslitada esterelizada; solução hidroalcoólica diluída e agitada. O efeito do bioterápico no desenvolvimento da doença foi avaliado em 4 experimentos realizados em estufa. As plantas foram mantidas em vasos e submetidas à inoculação artificial do fungo, após a aplicação dos tratamentos. A doença foi avaliada usando-se escalas diagramáticas. Resultados: nenhum tratamento afetou a germinação de esporos ou o desenvolvimento de colônias de fungos, em meio de cultura. No primeiro experimento, o tratamento 26cH diferiu da água (teste de Tukey a 5%) mas não da solução hidroalcoólica diluída e agitada. No segundo, os tratamentos 27cH e 28cH apresentam diferenças significativas tanto em relação à água quanto à solução hidroalcoólica, com um controle da doença da ordem de 57% e 62% respectamente. Os outros 2 experimentos não apresentaram efeitos significativos. Conclusões: não há efeito direto do bioterápico no fungo, porém existe diferença na severidade da doença. Os fatores que afetam a eficiência do bioterápico devem ser melhor entendidos, antes de que sejam recomendados aos produtores, para o controle da pinta-preta em tomateiros.
Introducción: la garrapata del ganado Rhipicephalus (Boophilus) microplus produce serios problemas a los hacenderos brasileños especialmente porque desarrolla rápidamente resistencia a los agentes pesticidas. Por este motivo, asociado a otros factores como contaminación ambiental, humana y animal y los costos, se buscan abordajes alternativos. Objetivos: este estudio buscó evaluar la eficiencia de un bioterápico preparado de garrapatas en vacas infestadas. Métodos: 34 vacas lecheras de raza holandesa fueron divididas en 2 grupos; uno recibió 100 mg/día de suplemento mineral impregnado con bioterápico 12cH durante 6 meses y después, en días alternados hasta completar 28 meses de tratamiento; el otro recibió apenas el suplemento mineral (control). Después de 28 meses de tratamiento, garrapatas hembra ingurgitadas fueron recogidas en ambos grupos, contadas y pesadas; fueron realizados pruebas in vitro para medir la masa de garrapatas; la masa de huevos, la tasa de eclosión de huevos y la eficiencia reproductiva. Resultados: hubo diferencias significativas entre los 2 grupos en todos los parámetros evaluados ? masa de garrapatas (p=0,0008), masa de huevos (p=0,0044), tasa de eclosión de huevos (p=0,0017) y eficiencia reproductiva (p=0,0044). Conclusión: el tratamiento con bioterápico de garrapata redujo significativamente la masa de hembras ingurgitadas y la deposición y eclosión de huevos, resultando en disminución de la eficacia reproductiva de las garrapatas.